quarta-feira, 30 de julho de 2008

EXISTEM REUNIÕES E... REUNIÕES!










Fui convidado a participar de duas reuniões de músicos que aconteceram quase que simultâneamente. Uma delas aconteceu no Sarau Piano Bar convocada pelo maestro Miro - e todas as terças às sete da noite outras haverão - para tratar da fundação de uma sociedade de músicos cujo nome escolhido foi SOCIEDADE MUSICAL DE ANGRA DOS REIS -SOMAR-.

A sociedade não terá fins lucratívos mas entre suas várias atribuições destacam-se a representatividade jurídica dos músicos da cidade para que se lute por um apoio governamental e de eventuais patrocinadores às casas noturnas que ainda têm a bravura de colocar música ao vivo em seus estabelecimentos e fazer reviver a vida noturna de uma cidade como Angra dos Reis que se diz cidade turística e, ainda, protestar vivamente pela ausência de músicos angrenses em festas populares e eventos que supõe-se que atraiam turistas como a próxima Motofest na qual nehuma, repito, nenhuma banda de Angra irá participar. E os turistas dpensarão: Esta cidade nem músico tem!"
(Ah! A inefável e onipresente banda Faixa Etária toca de novo! Êta lobby forte sô!)

Quer dizer, o dinheiro do contribuinte, inclusive dos músicos que também pagam impostos, vai para os bolsos das bandas de fora e quem sabe, também de angrenses que não tocam nenhum instrumento.

A outra reunião foi convocada pela FUNDAÇÃO DE CULTURA - CULTUAR, com a presença do seu presidente Mário dos Anjos e do músico Almir que lá presta serviços e que comandou a reunião.

Esta reunião foi no mínimo insólita. O assunto era a volta do projeto das lonas culturais agora denominado ARTE NA RUA, poi, segundo a Cultuar, todas as formas de cultura teriam dia, horário e vez para se apresentarem. Dança, música, artes plásticas, poesia, etc. e etc.

Ótimo, porém ficou no ar uma proposta vaga e suspeita tipo: "Vamos retomar o projeto com uma lona somente - as outras sumiram!"
(Sumiram?)
"Voces serão sorteados, não sabemos como, quando, qual será o valor da apresentação (cachê) nem quando sairá o pagamento, talvez em 30 dias. "

"Agora, (tchan,tchan, tchan, tchan) temos planos de aumentar o número e o tamanho das lonas e do cachê e reduzir o tempo de pagamento aos artistas, e ajudar ou não no transporte para shows em áreas mais distantes, isso se ano que vem ainda estivermos aqui, esperamos que sim"
Como é que é? Agora no período pré-eleitoral aparece essa proposta sem objetivos claros, sem afirmações concretas que só poderão ou não acontecer se continuarem na Cultuar?

Parece a história daquele cocheiro que amarra uma cenoura numa vara e a estica na frente do burro para que ele ande na vã esperança de alcançá-la.

Estranho, muito estranho!

Vai uma cenourinha aí?






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