quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ANGRA DOS REIS NO JORNAL DO BRASIL

Deu no JB de domingo na coluna de Ana Ramalho:

"OLHO VIVO"
Um levantamento feito pelo economista Jackson Vasconcelos, da Consultoria Estratégica, sobre a estrutura administrativa de Angra dos Reis mostra que existem na prefeitura namda menos que 627 funções de confiança, de livre nomeação e sem necessidade de concurso público. Os dados podem ser facilmente comprovados pelo site oficial da prefeitura (www.angra.rj.gov.bra/asp/shb-quem.asp). O levantamento ´pe feito em outras cidades com o objetivo de mapear a gestão de impostos pelas prefeituras do Estado.

Só no gabinete do prefeito Fernando Jordão são 16 cargos comissionados, com direito a gerentes, coordenadores e assistentes. A Secretaria de Ação Social, com 32 cargos em comissão, está entregue a Célia Jordão e conta com três cargos curiosos: chefe do Serviço de Controle de Sepultamento e Documentação, chefe do Serviço Social Funerário e chefe do Serviço de Coveiros.

E TEM MAIS
A Secretaria de Habitação, comandada or Artur Jordão, é a recordista de cargos: são 84.
Ao todo, os Jordão acumulam nada menos que 182 cargos de confiança. Angra conta com cera de 145 mil moradores. É preciso lembrar que os dados se referem apenas à administração direta."

O texto acima é integral e só coloquei itálico para destacar alguns ítens. Pergunto: É isto prática normal em todas as administrações municipais, estaduais, federais, governamentais ou legislativas?
Respondo: é sim. Cargos de confiança como o nome diz são criados para que os administradores possam ter gente em quem possam confiar no apoio à sua administração.
É garantia de segurança e de qualidade no serviço? Não, já que irmão trai irmão, filho trai pai, marido trai esposa e vice-versa, além do que político pula de partido como macaco pula de galho em galho. Epior, é ético? Claro que não. Então é uma prática que deveria acabar em todo o Brasil para os cargos menores e selecionar os melhores em concursos públicos.
O problema é que o concursado não tem obrigação de ser fiel e tem seu emprêgo garantido por lei. Caso não seja confiável nem competente apesar do concurso, não pode ser demitido, só transferido ou afastado recebendo seus vencimentos a não ser se flagrado em ato ilícito e comprovado.
O que fazer então? Pensem e se alguém tiver sugestão faça seu comentário e esperemos que, pelo menos, diminua-se o número de apadrinhados e aumente-se o número dos competentes concursados, mas o administrador para chegar onde está faz promessas e tem débitos com aqueles que o ajudaram a conquistar seu posto. Mas ainda, o posto seja lá qual for, pertence ao povo e só a ele deve-se satisfação.

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